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Charles Moisés Denja
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Taxonomia educacionais?

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A taxonomia educacional é uma classificação hierárquica de objetivos de aprendizagem, que foi desenvolvida por Benjamin Bloom e seus colaboradores na década de 1950. A taxonomia educacional de Bloom é frequentemente usada para ajudar os educadores a planejar e avaliar o ensino e a aprendizagem. Ela é dividida em seis níveis, que vão desde o conhecimento mais básico até a capacidade de analisar e avaliar informações de forma crítica. Os seis níveis da taxonomia educacional de Bloom são:

1. Conhecimento: lembrar informações previamente aprendidas.
2. Compreensão: entender o significado das informações.
3. Aplicação: usar as informações de forma prática em novas situações.
4. Análise: dividir as informações em partes e examinar as relações entre elas.
5. Síntese: combinar informações de diferentes fontes para criar algo novo.
6. Avaliação: julgar a validade das informações e fazer escolhas baseadas nelas.

Esses níveis podem ser usados para criar objetivos de aprendizagem específicos e avaliar o progresso dos alunos em direção a esses objetivos.
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Taxonomias Educacionais

As taxonomias educacionais são sistemas hierárquicos que classificam e organizam os objetivos educacionais e os níveis de aprendizado. Elas fornecem uma estrutura comum para avaliar e medir o progresso dos alunos, bem como para orientar o planejamento e desenvolvimento curricular.

Taxonomias Primárias:

- Taxonomia de Domínios de Aprendizagem de Bloom (1956):
- Cognitivo (conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese, avaliação)
- Afetivo (receber, responder, valorizar, organizar, caracterizar)
- Psicomotor (imitação, manipulação, precisão, articulação, naturalização)

- Taxonomia dos Objetivos Educacionais de Krathwohl, Bloom e Masia (1964):
- Afektivo (receber, responder, valorizar, organizar, caracterizar)

- Taxonomia das Competências Psicomotoras de Simpson (1972):
- Percepção (observação, discriminação)
- Conjunto (prontidão, start-stop)
- Guiado (imitação, manipulação)
- Mecanismo (respostas aprendidas)
- Complexo (habilitação neuromuscular)
- Adaptação (respostas ajustadas)
- Originação (criações motoras)

Taxonomias Secundárias:

- Taxonomia de Níveis Cognitivos de Anderson e Krathwohl (2001):
- Lembrar (reconhecer, recuperar)
- Entender (interpretar, exemplificar)
- Aplicar (executar, implementar)
- Analisar (diferenciar, organizar)
- Avaliar (julgar, criticar)
- Criar (gerar, produzir)

- Taxonomia das Competências Afetivas de Krathwohl e Bloom (1984):
- Receber (estar atento)
- Responder (participar ativamente)
- Valorizar (atribuir valor a)
- Organizar (integrar e inter-relacionar)
- Caracterizar (tornar-se comprometido com)

Usos das Taxonomias Educacionais:

- Definir objetivos de aprendizado: As taxonomias ajudam a identificar e articular claramente os tipos específicos de aprendizado que os alunos devem alcançar.
- Avaliar o progresso do aluno: Elas fornecem uma estrutura para avaliar o nível de compreensão e habilidade dos alunos em relação aos objetivos de aprendizado.
- Guiar o desenvolvimento curricular: As taxonomias podem orientar o design de currículos, garantindo que os objetivos de aprendizado sejam abordados de maneira abrangente e sequencial.
- Promover a comunicação: Elas fornecem uma linguagem comum para professores, alunos e administradores discutirem e avaliarem o aprendizado.
- Incentivar o pensamento de ordem superior: As taxonomias enfatizam a importância de habilidades cognitivas de ordem superior, como analisar, sintetizar e avaliar.
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